quarta-feira, 13 de julho de 2011

Veja quem são os deputados 'fichas-sujas' que tomaram posse na Câmara

Três dos quatro deputados federais que tomaram posse na tarde desta quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados estavam impedidos de assumir seus mandatos por conta da Lei da Ficha Limpa: Janete Capiberibe (PSB-AP), João Pizzolatti (PP-SC) e Magda Moffato (PTB-GO). Em março deste ano, o STF decidiu que a Lei da Ficha Limpa é constitucional, mas que não se aplicaria às eleições de 2010. Saiba quem são esses políticos.


Janete Capiberibe (PSB-AP)
Janete teve o mandato de deputada federal cassado em 2006. Ela e o marido – o ex-senador João Capiberibe (que pode voltar ao Senado beneficiado pela decisão do STF) foram acusados de comprar votos por R$26 na campanha de 2002. No ano passado, ela teve 28.147 votos e foi campeã do pleito para o cargo de deputado federal.

Marcivânia Flexa Rocha (PT-AP) é quem sai da Câmara para dar lugar à Janete.

João Pizzolatti (PP-SC)
Pizzolati foi barrado na Câmara por improbidade administrativo. O progressista era sócio de uma empresa que mantinha contatos com a prefeitura de Pomerode enquanto ele exercia o mandato de deputado federal.

O deputado foi o quinto mais votado em Santa Catarina nas últimas eleições, com 133.181 votos, praticamente 30 a mais que os de Odacir Zonta (103.965), agora primeiro suplente do partido.

Magda Moffato (PTB-GO)
Magda foi condenada por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2004. Em 2007, ela teve o mandato de prefeita de Caldas Novas (GO) cassado.

Além disso, Moffato também é conhecida por não ser amiga dos animais. Ela já foi autuada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por manter animais silvestres em cativeiro e sem licença. Foram encontrados em uma suíte do Hotel Roma – de propriedade da deputada -, em Caldas Novas, quatro araras e um papagaio. Magda responde criminalmente por maus-tratos de animais, mantê-los em cativeiro, trabalhar com zoológico sem licença e ser considerada infiel depositária.

Magda Moffato é suplente do Delegado Waldir.

Nilson Leitão
Nilson Leitão, do PSDB, vai tomar o lugar de Ságuas Moraes, do PT. Com a contabilização dos votos de Leitão, a coligação do PT perdeu uma vaga para a coligação do PSDB. Ságuas obteve mais votos: 88.654 contra 70.958 de Leitão.

No Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e João Capiberibe (PSB-AP) também podem tomar posse.

Insubstituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça
- "Ninguém é insubstituível". 

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. 
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: 

- Alguma pergunta? 

- Tenho sim. 

-E Beethoven ? 

- Como? - o encara o diretor confuso. 

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? 

Silêncio.....

O funcionário fala então: 

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. 

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc... 

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' . 

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ... 

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. 

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. 

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças. 

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.  Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível" 

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá! 

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." 

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..". 

É bom para refletir e se valorizar!

Igrejas precisam avaliar os prejuízos gerados pela exclusão das pessoas que vivem com AIDS

08/07/2011 - Em aula proferida nesta sexta-feira, 8, aos estudantes da linha de pesquisa HIV/AIDS do mestrado Profissional em Teologia da Faculdades EST, em São Leopoldo, o pastor anglicano da África do Sul, Mokgethi-Heath, disse que as igrejas não podem mais enxergar as pessoas que vivem com AIDS como pecadoras, mas focar o seu trabalho na tentativa de minimizar os prejuízos históricos gerados pelo pecado da exclusão.


Diretor executivo da Rede Internacional de Religiosos que Vivem com HIV (INERELA), Mokgethi ressaltou que as comunidades de fé enfrentam dificuldades em lidar com o HIV na medida em que não reconhecem o tema como um problema a ser enfrentado pelas igrejas, mas sim pelo campo da medicina e setores governamentais.

“Nas comunidades ainda prevalece o discurso de que ninguém ali vive com AIDS e de que essa é uma problemática distante do seio da igreja”, pontuou.

Portador do vírus HIV, o pastor sul-africano recordou que após sermão realizado na Namíbia no qual tratou sobre a temática, falando sobre sua própria condição, um grupo de jornalistas o aguardava na porta do templo. “Eles não queriam saber qual era o meu nome, mas sim como eu havia sido contaminado”, relatou Mokgethi, ao afirmar que o julgamento das pessoas em relação ao HIV sempre está relacionado ao sexo promíscuo.

Mokgethi relatou ainda o caso de um jovem pastor africano do qual foi exigido um parecer médico atestando que ele havia sido contaminado com o vírus HIV através de transfusão de sangue. “Somente com esse atestado ele seria considerado puro entre os membros da sua comunidade”, frisou.

Em Botswana, país da África Austral, o índice de pessoas infectadas pelo HIV chegou a 41% da população. “As pessoas morriam como moscas neste país de 2 milhões de habitantes”, disse Mokgethi, até que o governo decidiu oferecer tratamento gratuito de qualidade a todos os afligidos pela doença. Em decorrência do estigma, das 260 mil pessoas que precisavam de tratamento imediato naquele país, menos de 8 mil buscaram os postos de saúde. 

“Mesmo com todo o incentivo, as pessoas de Botswana continuavam morrendo e os remédios nas estantes perdiam a validade”, disse o palestrante. Hoje, 150 mil pessoas estão em tratamento neste país, que conseguiu diminuir consideravelmente os índices de infecção por HIV.

Com mais de 10 mil membros, INERELA é uma rede que conta com a presença de cristãos das Américas, Europa, Ásia e África.   

Foto: Da esquerda para a direita: a advogada Zanele Mbuyisa, a professora Dra. Valburga Streck e o pastor anglicano Mokgethi-Heath.

Jornalista Responsável:
 Micael Vier Behs

Fonte: 

Dilvano é um dos novos membros dos "Artitas Gaúchos"

Dilvano é um dos novos membros dos "Artistas Gaúchos" do site: http://artistasgauchos.com.br/